O nosso nome:
O Guincho - Praia ventosa no lado Norte da foz do Tejo.
O guincho - Grito amordaçado.
Os nossos temas:
1. Poesia (A)
2. Gestão de Empresas e Engenharia Industrial (B)
3. Dois romances em reconstrução (C, D)
4. Política e afins (E).
1. Poesia (A)
2. Gestão de Empresas e Engenharia Industrial (B)
3. Dois romances em reconstrução (C, D)
4. Política e afins (E).
Qual é a relação entre estes três assuntos? Nenhuma.
Retrato "O grito" de Edvard Munch
B.1 - Produtividade
Numa Universidade dos EUA podíamos aprender, nos anos oitenta, coisas a que lá chamavam "industrial engeneering" e agora, por cá, se traduzem por "engenharia industrial". A propósito de produtividade um professor repetia sistematicamente: -"Never say the word productivity alone", porque as pessoas têm a tendência para entender a palavra isolada não como uma das muitas produtividades possíveis, mas como Produtividade do Trabalho (isto nos EUA).
Por cá o conselho podia ser redobrado pois a maior parte dos analistas e comentadores sempre que se refere a produtividade põe toda a gente (melhor, quase toda a gente) a pensar que se está a falar de Produtividade do Trabalho, isto é, de trabalhadores com movimentos rápidos (os bons) ou lentos (os maus).
Quem teve a felicidade de trabalhar em fábricas com boa formação profissional e empenhamento sabe que o número de unidades produzidas por hora por trabalhador depende muito mais da eficiência do equipamento e métodos de trabalho (engenharia industrial) que da destreza ou dinamismo do operador. O mesmo operador produz 200 unidades/minuto com uma máquina e 400 unidades/minuto com outra máquina mais moderna e mais rápida, isto é, o número de unidades produzidas depende então do investimento em equipamento e devíamos falar em "Produtividade do Investimento", etc..
Numa fábrica, num hospital ou num escritório há dez, vinte ou mais factores que afectam a Produtividade Geral. Porque nos concentramos então na Produtividade do Trabalho quando falamos de produtividade em abstracto? Será resultado da necessidade de expiar a culpa conforme a nossa educação e cultura "judaico-cristã"?
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